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terça-feira, 2 de outubro de 2012

PODOLOGIA Confusão com manicure



Recém-formada na primeira turma do curso técnico em podologia do estado do Es ,Gláucia A.C.Almeida Fernandes já estou acostumada à reação de surpresa de outros jovens quando comenta minha formação profissional.A maioria desconhece a profissão ou a confunde com o trabalho de manicure.
“Sempre preciso explicar que a manicure cuida do embelezamento dos pés, já o podólogo faz o seu estudo científico. Esclareço que essa é uma área da medicina e que cuidamos, entre outras coisas como, micoses, unhas encravadas, fissuras,verrugas plantares,calos calosidadese etc. Em geral, eles ficam espantados, principalmente, porque pensam também que esse trabalho é para pessoas mais velhas”, afirma.
Com vários casos na família de pessoas com problemas nos pés, escolhi a área da podologia apos, uma amiga podologa me fazer um tratamento e eu me apaixonar. Conversei com ela e me interessei bastante pelo trabalho. “Além de ter uma formação, seria uma forma de ajudar a tratar da minha família”.

O que faz
É o profissional da área de saúde que estuda os pés, fazendo o reconhecimento, a identificação e o tratamento de suas doenças superficiais. Trabalha nas fases de proteção, prevenção, recuperação e reabilitação das patologias dos pés, além de orientar a seleção de tipos adequados de calçados e meias e os cuidados que se deve ter com os sapatos. Entre as atividades do cotidiano, destacam-se: análise dos pés; corte correto das unhas; higienização; remoção de calos e calosidades; tratamento de micoses nas unhas e na pele e correção das unhas.
Áreas de atuação
Clínicas de podologia, hospitais, clínicas de estética, salões de beleza, SPAs e atendimento domiciliar.
Especialização
Há cursos de aperfeiçoamento em diferentes temas, como: pés diabéticos, uso de órteses, curativos em podologia, técnicas de hidratação, tratamento de granulomas (inflamação ao lado das unhas), entre outros.





Pés revelam problemas de saúde
Em países tropicais como o Brasil, as sandálias ganham sempre adeptos e, com isso, aumenta a exposição dos pés, que passam a receber mais atenção. “É importante esclarecer que o profissional de podologia não faz o embelezamento dos pés. Ele trabalha com saúde e conhecimentos científicos. O embelezamento é feito por outro profissional. É muito comum as pessoas fazerem essa confusão”, esclarece a podóloga.
A análise dos pés pode detectar outros problemas, como por exemplo, dermatológicos, endócrinos ou mesmo ortopédicos. “O profissional técnico em podologia tem condições de fazer essas análises e encaminhar o paciente para o profissional adequado. Ele estuda outras patologias como diabetes, doenças circulatórias e doenças de pele que afetam pés e unhas. O podólogo analisa o cliente integralmente, porque um problema pode não ter se originado nos pés, mas vir de outras doenças e atingir essa parte do corpo”, afirma.

By Gláucia Fernandes

sábado, 17 de março de 2012

Órtese

Correção para unhas encravadas

Correção para Unhas


O tratamento tem o objetivo de corrigir o formato de unhas com curvatura muito elevada, o que gera desconfortos e agressões na pele em sua volta. Partindo do princípio que as pressões exercidas pelos artelhos e calçados,a unha deforma-se ficando dolorida propiciando:
  • Onicocriptose:Unha encravada
  • Onicólise:Descolamento da lâmina(unha).
  • Onicofose:Hiperqueratose(excesso de pele)nos sulcos
  • Onicomicoses:Micose na unha e outras podopatias

CAUSAS

  • Sapatos apertados ou de bicos finos
  • Hábito errado de cortar os cantos da unha
  • Em recém-nascidos, o uso de macacões com pés fechados e apertados

AS ÓRTESES

São aparelhinhos metálicos, acrílicos ou de fibra de memória molecular tem sido indicadas para casos de unhas deformadas, encravadas ou com tendência a encravar. As órteses atuam como alavanca que força a lamina no seu sentido contrário, corrigindo sua curvatura. O processo é indolor, pois os aparelhos são aplicados sobre a lâmina da unhas.

VEJA MAIS EXEMPLOS:


































quinta-feira, 15 de março de 2012

Autoclave ou Estufa?

Essa é uma grande dúvida dos profissionais que atendem ao público com instrumentos infectantes. Alguns desses profissionais: Dentistas, Podólogos, Esteticistas e Manicures.

Quais são as diferenças entre as esterilizações?

Basicamente a esterilização na estufa é feita através do calor seco, por 1 ou 2 horas de exposição do material.Já na Autoclave, a esterilização é feita através do calor úmido, ou seja , o vapor, de 15 a 30 minutos , dependendo da quantidade de água destilada que a autoclave precisa, para funcionar perfeitamente.Está escrito no manual.

Sabemos que a maior razão para a ênfase em relação à compra da Autoclave é o desrespeito do próprio profissional em relação ao tempo de esterilização na Estufa. Vou repetir, a seguir, o que temos a obrigação de saber e estamos cansados de ler e ouvir.

EstufaA esterilização na estufa pode ser feita da seguinte forma: estojos de inox selados com fita crepe, contendo Instrumentais devidamente limpos.

Como devem ser limpos os instrumentais? Eles devem ser colocados em solução com desincruste por uma hora e logo depois lavados com água corrente, escova e sabão. Secá-los com toalhas

descartáveis e colocá-los em estojos de inox, forrados com papel toalha. Selar logo a seguir.

A temperatura da estufa deve chegar a 160°C se os materiais forem esterilizados em 2 horas ou 170 °C por uma hora. Colocar um aviso na porta quanto ao horário que deve ser aberta.

Os estojos devem ser colocados na estufa, com espaços entre eles, sem encostá-los às paredes, assim que a temperatura desejada for alcançada. Após a porta da estufa ser fechada, começamos a marcar o tempo de exposição ao calor seco. A estufa não pode ser aberta antes do tempo previsto, pois, perde calor e os microrganismos se fortalecem, principalmente as bactérias esporuladas.

A abertura da estufa, antes do tempo, é a meu ver, a principal razão da preferência geral pela Autoclave. Portanto, os próprios profissionais são culpados por essa preferência. Convém lembrarmos que o custo da Autoclave é bem maior que o da Estufa.

Muitos Podólogos e Manicures reclamam do valor!

AutoclaveA estufa mata todos os microrganismos que fazem mal ao ser humano. Podemos conferir sua eficácia através de termômetros que são colocados dentro da estufa, para saber se a temperatura medida é a mesma que marca no termostato externo. Portanto, se a esterilização for feita dentro das normas, ela será correta.

A esterilização na Autoclave não permite que abramos a porta antes do tempo necessário, pois, funciona como uma panela de pressão que só será aberta quando sair todo o vapor que ela contém. Por esse motivo, a preferência em relação à Estufa e a certeza de que a esterilização está correta.

Convém lembrarmos que no envelope tem uma seta rosa (indicador químico) que ao sair da Autoclave apresenta uma cor escura, preta ou marrom, bem diferente da cor que tem quando o envelope é colocado dentro dela. Essa mudança de cor indica apenas que houve ou não a exposição ao calor, tempo e vapor.

Para conferirmos a temperatura da autoclave está dentro das normas, usamos o teste biológico, uma vez por semana na 1ª carga, em pontos críticos. Eles se apresentam em tubos plásticos, com tampa permeável, com uma fita impregnada com uma população conhecida de esporos (Geobacillus stearotermophilus, altamente resistentes ao calor úmido e não são patogênicos), separada do meio nutriente (líquido roxo), por uma ampola de vidro.

Autoclave abertaSe esses esporos forem eliminados, todos os outros esporos e formas vegetativas também serão.É um tese que dá a certeza da esterilização.

Tanto a esterilização na estufa como na autoclave, valem por uma semana.

Outra atitude importante : sempre orientamos ao profissional que abra o estojo, retirando a fita crepe ou rasgue o envelope na frente do cliente, para que ele tenha certeza de que está sendo atendido dentro das normas de Biossegurança.

Pacientes e clientes: Exijam essa atitude do seu profissional!

Não sou contra a Autoclave, tenho uma em meu gabinete. Além de moderna, em relação ao tempo, a esterilização é muito mais rápida, embora, os gastos também são maiores: envelopes, seladora (se não forem comprados prontos) e água destilada.

Sou contra os profissionais que desprezam a Estufa, tem a Autoclave e o paciente/cliente “pensa” que com a Autoclave o problema da contaminação está sanado, infelizmente e com vergonha, tenho que dizer que não, não está sanado!

Tenho conhecimento de alguns profissionais Dentistas, Podólogos e Manicures, que reaproveitam os envelopes utilizados na autoclave, por 2 e até 3 vezes, ou seja, enquanto couberem os instrumentais dentro dele, os fechando quando estão no limite,com fita crepe. E , pasmem,tem até profissionais que colocam os instrumentais dentro dos envelopes sem lavá-los

Instrumentos de PodologiaSe alguém se identificou com uma dessas atitudes: cuidado! Você pode ter transmitido o vírus da AIDS, da Hepatite, da Sífilis, dos Papilomas, entre outros, para seu paciente ou cliente. Será que não foi para seu filho? Sua mãe, seu pai ou você mesmo?

Os materiais do envelope, depois de passar por uma sessão de esterilização na Autoclave, sofrem modificações não tendo mais condições de manter a esterilização dos materiais em relação ao meio exterior na 2ª esterilização, pois, os poros se dilatam e tornam-se simples invólucros.

É, parece que nós brasileiros, jamais vamos esquecer a famosa “Lei do Gérson”, a lei de gostar de tirar vantagem de tudo, certo?

Os mais jovens que me perdoem lei do Gérson hoje em dia seria “aquele jeitinho brasileiro” que muitos conhecem.

A meu ver, o que vale é a consciência do profissional ao fazer a esterilização, seja na Estufa ou na Autoclave.

quinta-feira, 1 de março de 2012

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Anatomia das lâminas ungueais(unhas)


A unha é uma placa retangular dura. O maior eixo é longitudinal nas unhas das mãos e transversal nas unhas dos pés. A face dorsal da unha é lisa e coberta proximalmente pela borda ungueal proximal. Duas pregas laterais demarcam as bordas laterais da unha. A parte visível da unha termina em borda livre, e a unha torna-se branca neste local devido ao contato com o ar.

O corpo da unha inclui 3 camadas horizontais: uma lâmina dorsal fina, uma intermediária mais espessa e uma camada ventral proveniente do leito ungueal. O corpo da unha é rico em cálcio, detectado na forma de fosfato de hidroxiapatita. Está presente na concentração de 0,1% por peso sendo 10 vezes maior que no pêlo. Outros metais são encontrados em concentrações menores, incluindo o cobre, manganês, zinco, ferro.

A matriz é a estrutura reprodutiva que dá origem à lâmina ungueal. A parte visível da matriz ungueal em formato de meia lua é denominada lúnula; é a primeira porção a se diferenciar e formar a lâmina ungueal. As afecções ungueais que envolvem a matriz levam, em geral, a sequelas permanentes. A parte dorsal da matriz forma a cutícula; sua importância é impedir o acesso de fragmentos e microorganismos à área próxima à matriz.

O leito ungueal, constituído de tecido conectivo firme, localiza-se entre a lúnula e o hiponíquio, compreendendo os tecidos moles embaixo da lâmina ungueal, em estreita adesão com o periósteo da falange distal. Seu principal papel é a nutrição; há uma rica rede vascular, dependente de duas artérias digitais, para nutrição da matriz ungueal.O heponíquio é o espaço limitado anteriormente pela porção mais distal do leito ungueal e distalmente pela prega distal.


terça-feira, 5 de abril de 2011



Migah Fernanda e Eu no simposio de podólogia vida ativa,te amo amiga.

Como deixar suas unhas mais bonitas e saudáveis com a ajuda do podólogo

Todas as pessoas que desejam desde um corte correto das unhas para prevenção de unhas encravadas e tratamento estético dos pés para diminuição de calosidades, até para quem realmente tem problemas a serem resolvidos: como unhas encravadas, onicomicoses (micoses nas unhas) e unhas em telha são candidatos a um tratamento com um podólogo.

Muitas vezes, a atuação deste profissional vai bem em conjunto com os tratamentos dermatológicos. Em alguns casos essa interação é necessária. Micoses nas unhas, por exemplo, além do tratamento convencional com o dermatologista, podem ser tratadas com o desbastamento destas unhas com o podólogo. A interação reduz, inclusive, o tempo de tratamento.

As unhas em telha, por sua vez, são um caso opcional à podologia. Antes de se tentar o tratamento cirúrgico, mais agressivo e doloroso com o dermatologista, faz-se um tratamento com fibras moleculares, em que é colado sobre a unha em telha uma lâmina discretíssima para forçá-la voltar ao normal.

Distrofias ungueais (alterações no formato da unha por diversos motivos), anoniquias (falta da unha), diversas doenças congênitas das unhas, calos e verrugas nos pés também são casos em que a sinergia das áreas pode ser benéfica. Mas somente o médico poderá avaliar caso a caso e definir os tratamentos a serem adotados.